A linguagem é um instrumento poderoso: molda a forma como vemos o mundo, expressamos sentimentos e transmitimos ideias. Ao mesmo tempo que reflete preconceitos, também tem a capacidade de transformar paradigmas. A forma como descrevemos uma pessoa com trissomia 21 (t21) tem um impacto direto no modo como a deficiência é percecionada — podendo reforçar estigmas e exclusão, ou, pelo contrário, contribuir para uma visão inclusiva e para a valorização da diversidade humana.
Quando nos referimos a alguém com T21, devemos privilegiar a pessoa em primeiro lugar:
Pessoa com trissomia 21
Não se deve dizer:
A trissomia 21 é uma condição genética, não uma patologia.
As pessoas com t21 não devem ser reduzidas a rótulos como “anjinhos”, “coitadinhos” ou “especiais”. Esses termos, ainda que usados com boa intenção, reforçam estereótipos e generalizações que desvalorizam a singularidade de cada indivíduo.
Cada pessoa com t21 é única, com características, interesses, sonhos e formas próprias de estar no mundo.
American Psychological Association (APA). (2021). Guidelines for Talking About Disability. Washington, DC: APA.
Down Syndrome International (DSi). (2023). Language Guidelines. https://www.ds-int.org
Duarte, A., & Mesquita, V. (2022). Atualiza: Síndrome de Down – Trissomia do 21. São Paulo: iParadigma.
National Down Syndrome Society (NDSS). (2022). Preferred Language Guide. https://ndss.org
Organização Mundial da Saúde (OMS). (2011). World Report on Disability. Genebra: OMS.
Rua do Arco do Marquês de Alegrete nº6, 3B e 3C
1110 — 034 Lisboa
+351 912 823 388 / +351 916 105 691
[email protected] | [email protected]